Excelentíssima Sra. Maria do Rosário Nunes
Ministra-chefe da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Diante da falta de resposta do Ministério da Saúde e da ANVISA, respeitosamente,
dirijo-me a V. Ex.ª com a diminuta esperança de conseguir compreender
– o que até agora sequer foi explicado – sobre o que está
acontecendo de fato, entre a indústria
farmacêutica Novartis, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
a ausência do medicamento Ritalina 10mg (cloridrato de metilfenidato) e
essa tamanha falta de respeito. Além da ausência de alguma justificativa menos
inverossímil entre as poucas divulgadas. Por conseguinte, com intento de fazer
o possível para inteirar V. Ex.ª sobre todos os fatos já expostos
transcrevo logo abaixo o mesmo e-mail encaminhado à ANVISA, Novartis e ao
Ministério Público. Seguido ainda com cópia para Secretaria Nacional de
Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção dos
Direitos da Pessoa com Deficiência, Assessoria de Comunicação Social,
Ouvidoria-Geral da Cidadania e Assessoria Internacional.
Desde
já,
Com
meus sinceros agradecimentos,
Marcus
Deminco
Salvador
– BA. 7 de Maio de 2013.
_____
Quinta-feira, 2 de
maio de 2013.
Prezados (as) Srs.
(as). Bom dia!
Chamo-me Marcus
Deminco, sou Psicólogo, Escritor, autor do livro, EU E MEU AMIGO DDA
(Autobiografia de um portador do Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade); Dr. h.c. em TDAH, Tutor de Programação Neurolinguística, Prof.
de Educação Física e tenho Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Será que alguns de
vocês já ouviram falar alguma coisa sobre isso? Eu prefiro presumir que sim. Pois somente assim, poderei
camuflar a minha certeza para não admitir como provável a coexistência de
alguma forma negligente de omissão: nem fantasiada de descaso e/ou malvestida
de ignorância. E embora restem ainda alguns cacarecos com um cheiro forte de
conivência, eu acredito – apenas para aparentar a simpatia de um idiota passivo
– que se ouviram falar, possivelmente não escutaram o que ouviram ou aprenderam
com quem não sabia, e quando se aprende algo errado com a certeza de que é o
correto, inevitavelmente, acabamos cometendo inúmeros equívocos sem nem saber o
que está errado.
O pior, porém, é
quando a presunção do pensar que se sabe torna-se maior do que a consciência de
enxergar os primitivos erros. Tende-se a cometer cada vez novos erros em
evolutivas proporções. E no momento em que algo de muito grave acontece, como
possivelmente agora, por não julgarmos sua conduta descurada, instintivamente
sairemos procurando quem cometeu a nossa culpa. Como dizia Nietzsche: As
convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
Sempre que sou
convidado por algum veiculo de comunicação para conceder uma entrevista falando
sobre o TDAH, acabo me defrontando com algumas indagações perigosas de serem
respondidas. Não apenas pelas suas possíveis consequências, mas,
principalmente, porque elas deveriam ser respondidas por alguns de vocês.
Entretanto, se ninguém até agora falou nada sobre o que sempre falaram tanto,
atrevo-me a falar pela mudez de vocês. Pois, como vaticinava Luther
King: A covardia coloca a questão: É SEGURO? O comodismo coloca a questão:
É POPULAR? A etiqueta coloca a questão: É ELEGANTE? Mas a consciência coloca a
questão: É CORRETO? E chega a uma altura em que temos de tomar uma posição que
não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a
nossa consciência nos diz que é essa a ATITUDE CORRETA.
E seguindo os brados
da minha consciência, em respeito ao desrespeito que – tanto a ANVISA quanto a
Novartis e seus apadrinhados patrocinados – estão destratando
os milhões de brasileiros que possuem Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade, decidi atender aos apelos incontroláveis do meu córtex orbito
frontal e escrever-lhes de forma aberta. Disponibilizando o conteúdo deste
e-mail no link: http://marcusdeminco. blogspot.com.br/2013/05/para- anvisa-novartis-e-mpf.html. Assim
– além de tentarem elucidar algumas questões que já deveriam ter sido
esclarecidas – vocês poderiam aproveitar para definir uma resposta sóbria entre
nenhuma sensata que possa relatar como ocorreu o que nunca houve. Ou talvez,
como quem sabe daquilo que não se conhece, possam ainda conseguir explicar o
inexplicável.
Admitindo, de antemão, a minha juridicidade totalmente ignorante – mas ignorantemente consciente das gravidades dos fatos – solicito ainda, respeitosamente ao MINISTÉRIO PÚBLICO que apure o quanto existe de verdade entre todos esses achismos (sobretudo, concernente aos fatos inseridos nos links 2 e 3).
1.
Sobre a falta de Ritalina 10mg e as contraditórias justificativas.
http://marcusdeminco.blogspot. com.br/2013/05/a-falta-de- ritalina-10mg-e-as.html#links
2. ANVISA X NOVARTIS.
HOUVE CRIME?
3. Será
que a ANVISA Sabia?
4. Quanto ao excesso
no consumo de Metilfenidato no Brasil.
5. Sugestões para
NOVARTIS.
6. Sugestões para
ANVISA.
7. Recado aos
RENOMADOS especialistas.
Atenciosamente,
Marcus Deminco
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