Excelentíssimo Sr. Guido Mantega
Ministro de Estado da Fazenda
Frente a gravidade dos
fatos e pelo silêncio da
indiferença, do descaso e da passividade dos chefes de outras pastas,
respeitosamente, amparando no
Cap. I, Art. 1º - concernente a Natureza e Competência do Ministério da Fazenda
em seu quesito VIII – escrevo
a V. Ex.ª com a diminuta esperança de conseguir compreender – o
que até agora sequer foi explicado – sobre o que está
acontecendo de fato, entre a indústria
farmacêutica Novartis, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), a ausência do medicamento Ritalina 10mg
(cloridrato de metilfenidato) e essa tamanha falta de respeito. Além da
ausência de alguma justificativa menos inverossímil entre as poucas divulgadas.
Por conseguinte, com intento de fazer o possível para inteirar V. Ex.ª
sobre todos os fatos já expostos transcrevo logo abaixo o mesmo e-mail
encaminhado à ANVISA, Novartis e ao Ministério Público. Seguido ainda com
cópia para o Chefe de Gabinete, Chefe da Assessoria Especial do Ministro, Chefe
de Assessoria para Assuntos Parlamentares, Assessora Especial de Controle
Interno, Chefe da Assessoria Técnica e Administrativa e o Chefe da Assessoria
de Atendimento Especial.
Desde já,
Com meus sinceros
agradecimentos,
Marcus Deminco
Salvador – BA. 8 de Maio
de 2013.
É preciso atentar para o fato de que a
fraqueza, o retraimento, a omissão são tão agressivos quanto à manifestação
aberta de agressividade. Ser roubado é tão agressivo quanto roubar. O suicídio
é fundamentalmente igual ao assassinato. (Donald W. Winnicott)
_____
Quinta-feira,
2 de maio de 2013.
Prezados (as) Srs. (as). Bom dia!
Chamo-me Marcus Deminco,
sou Psicólogo, Escritor, autor do livro, EU E MEU AMIGO DDA (Autobiografia de
um portador do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade); Dr. h.c.
em TDAH, Tutor de Programação Neurolinguística, Prof. de Educação Física e
tenho Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Será que alguns de vocês já
ouviram falar alguma coisa sobre isso? Eu
prefiro presumir que sim. Pois somente assim, poderei camuflar a minha certeza
para não admitir como provável a coexistência de alguma forma negligente de
omissão: nem fantasiada de descaso e/ou malvestida de ignorância. E embora
restem ainda alguns cacarecos com um cheiro forte de conivência, eu acredito –
apenas para aparentar a simpatia de um idiota passivo – que se ouviram falar,
possivelmente não escutaram o que ouviram ou aprenderam com quem não sabia, e quando
se aprende algo errado com a certeza de que é o correto, inevitavelmente,
acabamos cometendo inúmeros equívocos sem nem saber o que está errado.
O pior, porém, é quando a
presunção do pensar que se sabe torna-se maior do que a consciência de enxergar
os primitivos erros. Tende-se a cometer cada vez novos erros em evolutivas
proporções. E no momento em que algo de muito grave acontece, como
possivelmente agora, por não julgarmos sua conduta descurada, instintivamente
sairemos procurando quem cometeu a nossa culpa. Como dizia Nietzsche: As
convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
Sempre que sou convidado
por algum veiculo de comunicação para conceder uma entrevista falando sobre o
TDAH, acabo me defrontando com algumas indagações perigosas de serem
respondidas. Não apenas pelas suas possíveis consequências, mas,
principalmente, porque elas deveriam ser respondidas por alguns de vocês.
Entretanto, se ninguém até agora falou nada sobre o que sempre falaram tanto,
atrevo-me a falar pela mudez de vocês. Pois, como vaticinava Luther
King: A covardia coloca a questão: É SEGURO? O comodismo coloca a
questão: É POPULAR? A etiqueta coloca a questão: É ELEGANTE? Mas a consciência
coloca a questão: É CORRETO? E chega a uma altura em que temos de tomar uma
posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer
porque a nossa consciência nos diz que é essa a ATITUDE CORRETA.
E seguindo os brados da
minha consciência, em respeito ao desrespeito que – tanto a ANVISA quanto a
Novartis e seus apadrinhados patrocinados – estão destratando
os milhões de brasileiros que possuem Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade, decidi atender aos apelos incontroláveis do meu córtex orbito
frontal e escrever-lhes de forma aberta. Disponibilizando o conteúdo deste
e-mail no link: http://marcusdeminco.blogspot.com.br/2013/05/para-anvisa-novartis-e-mpf.html. Assim – além de tentarem elucidar
algumas questões que já deveriam ter sido esclarecidas – vocês poderiam
aproveitar para definir uma resposta sóbria entre nenhuma sensata que possa
relatar como ocorreu o que nunca houve. Ou talvez, como quem sabe daquilo que
não se conhece, possam ainda conseguir explicar o inexplicável.
Admitindo, de antemão, a
minha juridicidade totalmente ignorante – mas ignorantemente consciente das
gravidades dos fatos – solicito ainda, respeitosamente ao MINISTÉRIO
PÚBLICO que apure o quanto existe de verdade entre todos esses
achismos (sobretudo, concernente aos fatos inseridos nos links 2 e 3).
1. Sobre a falta de
Ritalina 10mg e as contraditórias justificativas.
2. ANVISA X NOVARTIS.
HOUVE CRIME?
3. Será que a ANVISA
NÃO Sabia?
4. Quanto ao excesso no
consumo de Metilfenidato no Brasil.
5. Sugestões para
NOVARTIS.
6. Sugestões para ANVISA.
7. Recado aos RENOMADOS
especialistas.
8. Alguns crimes praticados pela NOVARTIS por todo mundo
Atenciosamente,
Marcus Deminco
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